segunda-feira, 20 de junho de 2011

Vista linda do Potengi

Centro de Natal

Este é o roteiro inicial proposto, espero que tenham gostado. Por ultimo vou postar umas fotos tiradas em um prédio que têm uma vista pelo menos para mim magnifica, desculpe-me se as fotos ficaram meio sem foco, mas achei que valia a pena coloca-las.
Vista aérea do forte

Fortaleza dos Reis Magos

Lateral

Interior do forte


E por ultimo o nosso ultimo ponto da caminhada a Fortaleza dos Reis Magos.

A construção do forte foi concluída em 6 de janeiro de 1598, Dia de Reis; essa data é feriado municipal em Natal. A construção demorou 30 anos. O forte foi construído sobre os arrecifes, para garantir que o embasamento fosse sólido; foram utilizados principalmente areia, óleo de baleia, bronze e grandes pedras de granito trazidos de Portugal.

O arquiteto, que era também o padre da missão portuguesa, chamado Gaspar de Samperes, adotou o estilo que era o convencional da época: um forte de cinco pontas. O forte tinha vistas para o oceano, o rio Potengi, as matas e o que veio a se tornar a cidade de Natal.

O forte foi dominado pelos holandeses de 1630 a 1654, quando foi retomado pelos portugueses. Além desse episódio, o forte teve presença histórica em outros momentos; por exemplo, o forte foi usado como prisão pelos portugueses para confinar os que tentavam a Independência, e a seguir foi utilizado pelos brasileiros para confinar os rebeldes portugueses.

A História é contada com riqueza de detalhes pelos guias que trabalham no forte. Ao visitar o forte, é bastante recomendável fazer-se acompanhar de um guia (o valor pago fica a critério do visitante); a visita vale como uma aula de História.
Canto do Mangue (Ao pôr-do-sol)
Continuando chegamos a o penúltimo ponto de nosso passeio .Ao lado do bairro da Ribeira fica outro local bem pitoresco de Natal. Trata-se do Canto do Mangue, uma central de venda de peixes e frutos do mar. Detalhe: tudo administrado pelos próprios pescadores. Por ficar à beira do Rio Potengi, termina sendo uma atração exótica, até certo ponto bucólica e sobretudo inusitada, diante dos programas geralmente oferecidos ao turista.

O visitante também pode aproveitar o passeio ao Canto do Mangue para degustar tradicionais iguarias genuinamente potiguares in loco. Destaque para a ginga, um peixinho servido frito e acompanhado por tapioca. Outra alternativa para se deliciar com a tapioca com ginga é o Mercado da Redinha, do outro lado do Rio Potengi.


Buraco da Catita

Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão

Buraco da Catita

Casa da Ribeira

Teatro Alberto Maranhão

Rua Chile


Chegando na nossa amada ribeira temos: O Teatro Alberto Maranhão: um dos prédios mais belos da capital potiguar, teve sua construção iniciada em 1898. De estilo art-nouveau,é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Norte. Em uma rua próxima o Centro Cultural Casa da Ribeira: ambiente que compreende uma sala de teatro, uma sala de artes visuais e uma sala de convivência, onde ocorrem saraus, conferências e lançamentos de livros.
Temos também A Rua Chile: de noite agitada, local de eventos como o festival Musica Alimento da Alma(MADA)e o Encontro Natalense de Escritores (ENE). E ainda na praça temos o Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão: inaugurado em 2008, no prédio do antigo Terminal Rodoviário de Natal.

Na rua Chile concentram-se casas e prédios que por seu valor histórico e características arquitetônicas, constituem Zona de Preservação Histórica, atualmente em processo de revitalização.

A outrora Rua da Alfândega e do Comércio era umas das principais ruas do bairro da Ribeira no início do século XIX. A partir de 1850 foram erguidos prédios de pedra e cal, na sua maioria armazéns destinados ao recebimento de algodão, açúcar, tatajuba e peixe seco, entre outros produtos.

Hoje a Rua Chile abriga boates, bares, casas de cultura e eventos diversos, a exemplo do MADA.

Quanto ao nosso famoso Buraco da Catita, ele apresenta grupos de chorinho de grande talento musical


Links:
Casa da Ribeira:


Capitania das Artes

OAB -Natal

Praça das Mães

Jornal A Republica

Solar Bela Vista

Casa de Câmara Cascudo

Capitania das Artes

Subindo novamente o caminho seguiremos para o entrocamento das ruas Câmara Cascudo e Padre João Manoel para passarmos pela praça das mães ,ao lado dela temos o prédio atual da OAB. Esta pequena praça oficialmente é chamada de Praça Tomás de Araújo e mais popularmente é conhecida como Praça das Mães, pelo fato das mesmas se reunirem no local para receber notícias de seus filhos que estavam lutando na guerra (Segunda Guerra). Sua construção é da década de 60, o painel de azulejo e ferro é uma homenagem as mães de todas as raças, a autoria é do artista natalense Dorian Gray Caldas.
Nesta rua temos a capitania das Artes, Solar Bela Vista, Casa Câmara Cascudo e também o jornal A Republica.

O antigo prédio da Capitania dos Portos hoje abriga a Capitania das Artes. Importante centro cultural do Estado a Capitania das Artes, com seu prédio em estilo neoclássico, hoje serve de abrigo para lojas de artesanato, palco para shows e possui auditórios para eventos e convenções.Casa de Câmara Cascudo

A casa onde Câmara Cascudo viveu a maior parte da sua vida junto a sua esposa, Dona Dahlia, e de onde saiu toda sua produção literária deixou de ser aberta ao público após a morte do mestre, em 1986.

Dona Dahlia continuou morando lá. Eventualmente recebia amigos do mestre Cascudo em busca deste ou daquele livro, daquela carta ou arquivo. Em 97, a saudade apertou e Dona Dahlia partiu para junto de Cascudo. A casa, então, permaneceu fechada até 2001.

Aqui você vai ter a oportunidade única de conhecer um pedacinho deste mundo muito particular de Cascudo.

Você pode começar vendo as placas que homenagearam Cascudo por seus préstimos à cultura brasileira. Em seguida você conhecerá o átrio da casa com vários quadros com fotos autografadas por grandes personalidades amigas de Cascudo. Vai conhecer também o escritório onde o mestre produzia sentado à sua máquina de escrever. É lá que se encontram nas paredes as assinaturas de centenas de amigos, ilustres ou desconhecidos, que visitavam a casa da Junqueira Aires. Você também vai ver alguns objetos de artesanato popular que Cascudo colecionava, quase ao lado encontra-se o antigo jornal A Republica, hoje nele funcionam o Diário Oficial do Estado e o Museu da Imprensa: Eloi de Souza.


Links:

Diario Oficial:

http://www.natal.rn.gov.br/dom/

Prefeitura de Natal:

http://www.natal.rn.gov.br/funcarte/paginas/ctd-24.html



Casa da "Viúva Machado"


Vista interna da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Interior da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Interior da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Praça Andre de Albuquerque

Pedra do Rosário (Vista do Pôr-do-sol)

Pedra do Rosario

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Praça Andre de Albuquerque(vista Atual)

Praça Andre de Albuquerque(Começo do seculo XX, não sei dizer ao certo qual a decada)



Passaremos a seguir pela praça Andre de Albuquerque, passaremos pela Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos é o mais antigo templo católico de Natal capital do Rio Grande do Norte, depois da Igreja Matriz.Construída pelos negros escravos, devotos de Nossa Senhora do Rosário, foi concluída em 1774. Tombada pelo Governo Estadual em 1988, a Igreja foi restaurada, ganhando novamente suas feições originais.Nela se celebra atualmente a missa segundo a forma extraordinária do rito católico romano, segundo o "Motu Proprio" Summorum Pontificum do Papa Bento XVI.


Bem ao lado da Igreja existe a casa da Viúva Machado, belíssima casa envolta em um véu de lenda por parte da história dessa senhora. A viúva Machado, foi uma senhora vitima de um tipo de lepra que provoca o crescimento das orelhas. O povo em seu imaginário, estigmatizou essa mulher a transformando em ave para as crianças, "papa-figo", também a uma história de que ela comeria os figados de crianças.

Descendo até a rua do contorno iremos ver a Pedra do Rosário.A Pedra do Rosário é o local onde está localizada a imagem de Nossa Senhora da Apresentação, a padroeira da cidade. Trata-se de uma coluna que ergue a imagem e está localizada numa espécie de dique que desce e fica localizado a margem do rio Potengi.

Está localizada na Avenida do Contorno, no bairro da Cidade Alta. O pôr-do-sol do local é muito apreciado por fotografos e turistas.

Neste local eventualmente também se realizam missas.

Links:


Algo sobre Arquitetura:

http://www.brasilchannel.com.br/capitais/index.asp?nome=Natal&area=arquitetura


Aldeia Poti:

http://aldeiapoti.blogspot.com/2008_01_01_archive.html



Palácio Felipe Camarão


Palácio da Cultura

Palácio da Cultura

Praça 7 de setembro

Continuando seguimos até a Praça sete de setembro, que no caso poderia ser também chamada de praça dos três poderes, pois há tempos atrás o legislativo, o executivo e o judiciário da cidade. Em Frente a esta praça encontra-se uma Construção de 1865, em estilo neoclássico, foi a Assembléia Provincial e posteriormente Palácio do Governo. Atualmente abriga a Pinacoteca do Estado. Tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Na outra extremidade encontra-se O prédio do Palácio Felipe Camarão foi construído no ano de 1922, pelo construtor Miguel Micussi, sendo inaugurado no mesmo ano no dia 7 de setembro, marcando o Centenário da Independência do Brasil, na administração do governador Antônio José de Melo e Souza (1920-1924) e do intendente municipal Teodósio Paiva. Antes, havia no local um casarão de linhas coloniais onde funcionava a Presidência da Intendência Municipal.

Continuando seguimos até a Praça sete de setembro, que no caso poderia ser também chamada de praça dos três poderes, pois há tempos atrás o legislativo, o executivo e o judiciário da cidade. Em Frente a esta praça encontra-se uma Construção de 1865, em estilo neoclássico, foi a Assembléia Provincial e posteriormente Palácio do Governo. Atualmente abriga a Pinacoteca do Estado. Tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Na outra extremidade encontra-se O prédio do Palácio Felipe Camarão foi construído no ano de 1922, pelo construtor Miguel Micussi, sendo inaugurado no mesmo ano no dia 7 de setembro, marcando o Centenário da Independência do Brasil, na administração do governador Antônio José de Melo e Souza (1920-1924) e do intendente municipal Teodósio Paiva. Antes, havia no local um casarão de linhas coloniais onde funcionava a Presidência da Intendência Municipal.

A sede da Prefeitura recebeu o nome de “Palácio Felipe Camarão” através da Lei 359/A, de 1955, em homenagem ao índio Poti, que era o chefe dos Potiguares, tribo que habitava as margens do Rio Potengi.

O índio Poti nasceu na aldeia de Vila Velha, em Igapó, e em 1612 foi catequizado e batizado juntamente com a sua esposa Clara Camarão passando a chamar-se Antônio Felipe Camarão. O primeiro nome, em homenagem ao santo do dia; o segundo, ao rei de Portugal; e o terceiro, representa a tradução da palavra indígena Poti.

Felipe Camarão se destacou nas lutas para expulsão dos invasores holandeses na capitania de Pernambuco. Por conta de sua bravura, o rei de Portugal, em 16 de maio de 1633, concedeu-lhe um brasão de armas e nomeou-o capitão mor de todos os índios do Brasil, passando, a partir daí, usar a palavra Dom, antes do nome, como indicativo de nobreza. Recebeu ainda a comenda dos Moinhos de Soure, do mesmo rei de Portugal. Dom Antônio Felipe Camarão morreu no ano de 1648, em Várzea, nos arrebaldes de Recife, PE.

Links:

Conheça Natal:

http://www.natalonline.com/conheca/


NATAL-RN.com.br:

http://www.natal-rn.com.br/turismo.php


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Coluna Capitolina

Beco da Lama

Museu Café Filho, também conhecido como véu de noiva e sobradinho.

IPHAN- NATAL

Coluna Capitolina

IHGRN

IHGRN, Igreja Matriz e Praça Andre de Albuquerque

Depois da praça Padre João Maria nós seguiremos pela Rua da Conceição, passando pelo IHGRN, A Casa do IHGRN, na Rua da Conceição, nº 622, foi construída em 1906, numa época em que se vivia a euforia do remodelamento e do embelezamento das cidades, um projeto das elites republicanas para modernizar a sociedade e as instituições brasileiras.

O seu prédio expressa uma arquitetura neoclássica, típica da européia da segunda metade do século 2XIX, revelada por seu desenho geométrico, pelas colunas, pelo entablamento, bem como pelo modo de acesso pelas laterais (valorizado pelas escadarias) e fachada monumental. Na fachada, destacam-se os frontões curvos triangulares, as balaustradas arrematadas com o coroamento das paredes, as esquadrias em madeira e vidro e os vãos de vergas retas. Esse prédio foi tombado como patrimônio estadual, em 30 de novembro de 1984.

Os Institutos Históricos e Geográficos são instituições responsáveis pelos acervos documentais que guardam grande parte das fontes da história colonial, imperial e republicana brasileira. Sua importância em levantar, metodizar e sistematizar um conhecimento histórico foi tamanha a ponto de o historiador José Honório Rodrigues (1978) afirmar que a pesquisa histórica nasceu com a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), em 1838, no Rio de Janeiro.

Logo após passaremos pela Coluna Capitolina: No dia 5 de julho de 1928 o avião Savoia-Marchetti S-64 pilotado pelos aviadores italianos Carlo Del Prete e Arturo Ferrarin alcançou a cidade de Touros, no Rio Grande do Norte, procedendo de Roma na Itália, após um vôo de 49 horas e 19 minutos, sem escalas, vencendo uma distância de 7163 quilômetros.

Em reconhecimento à fidalguia, acolhimento e carinho com que o povo de Natal proporcionou aos dois famosos aviadores, Benito Mussolini, “Il Duce”, como 1º Ministro da Itália, resolveu doar à cidade uma “Coluna Romana”, mais conhecida como “Coluna Capitolina”, porque é originária do Monte Capitólio, em Roma. Evoca “na forma e na estrutura o templo de Júpiter”A instalação da referida coluna em Natal serviria ainda para eternizar a memória desse grande reide aéreo.

A coluna Capitolina foi inaugurada em 8 de janeiro de 1931; foi trazida a bordo do navio”Lanzeroto Mlocello”, que participou do apoio à primeira travessia aérea do Atlântico Sul feita por um esquadrão, sob o comando do General Italo Balbo. Ás 07:30 horas do dia 8 de janeiro, foi rezada uma missa campal pelo Bispo Dom Marcolino Dantas, na esplanada do Cais do Porto, com as presenças das tripulações de todos os aviões e do navio de apoio.

Depois da celebração, houve a inauguração do monumento. Dom Marcolino abençoou a coluna e o general Italo balbo pronunciou rápido discurso fazendo a doação do monumento à cidade. Ao final, o prefeito Pedro Dias Guimarães agradeceu o oferecimento de tão valioso e histórico marco.

A Coluna Capitolina tem 5,80 metros de altura, apoiada numa base com cerca de 3 metros quadrados. É de mármore cinza e continha duas placas de bronze com os seguintes dizeres (traduzidos para o português): “trazida de um só lance sobre asas velozes além de toda distância tentada por Carlo Del Prete e Arturo Ferrarin, a Itália aqui chegou a 5 de julho de 1928. O Oceano não mais divide e sim une as gentes latinas de Itália e Brasil”. Na outra face do pedestal havia outra placa, também com inscrição em língua italiana, cujo significado no idioma português significa:”Italo Balbo aqui junto com o Esquadrão aéreo transatlântico na rota percorrida por Carlo Del Prete e Arturo Ferrarin a eles recordarão para sempre nesta Coluna Capitolina doada por Benito Mussolini à cidade de Natal consagrada.

Em janeiro de 1931″. No dia 5 de julho de 1978, o ministério da Aeronáutica do Brasil inaugurou, em solenidade, com a presença de autoridades e de expressivo número de pessoas da colônia italiana, uma placa de bronze com as inscrições abaixo: Cinqüentenário da primeira travessia aérea Roma – Natal.

Aos aviadores italianos Ferrarin e Del Prete homenagem da Força Aérea Brasileira. Observação: Primeiramente foi erguida na Esplanada do Cais do Porto, na Ribeira, no dia 8 de janeiro de 1931. Quatro anos depois, o movimento comunista de Natal derrubou a Coluna alegando que se tratava de um monumento erguido por um governo fascista. Permaneceu em lugar ignorado durante muitos anos até ser reencontrada e novamente erguida, dessa vez na praça João Tibúrcio e depois para a Praça Carlos Gomes no Baldo. Por fim foi transferida para o largo do Instituto Hitórico e Geográfico na Praça André de Albuquerque , onde se encontra até hoje.

A sede do IPHAN,Natal e o museu do Presidente Café Filho.

É claro que não se pode deixar de mencionar o Beco da Lama em nosso passeio.


Último reduto boêmio do centro da cidade. Não se trata de um único lugar, são ruas e becos onde se pode encontrar o melhor da gastronomia regional dos sujinhos. O Beco da Lama tem jornalzinho próprio e uma sociedade de amigos consolidada que organiza periodicamente eventos, ocasiões onde se misturam flora e fauna 'habitué' com pessoas da alta sociedade e políticos. Destaque para o Festival Gastronômico Pratodomundo (promovido em parceria com Agência Cultural Sebrae e fundações de cultura), realizado a cada novembro: em 2005, onze pratos concorreram a troféus e prêmios em dinheiro, inclusive o prefeito da cidade prestigiou a final.





Links:
Memoria viva de Café Filho:

IPHAN:
Busto do Padre João Maria


Vista da Praça no começo do século passado

Busto do Padre João Maria

Atras deste templo temos a praça padre João Maria, o padre João Maria Cavalcanti de Brito, conhecido como Padre João Maria, (natural do município de Jardim de Piranhas, 23 de junho de 1848 — 16 de outubro de 1905) foi um sacerdote católico brasileiro.

Nascido na antiga Fazenda Logradouro do Barro, hoje Fazenda Três Riachos, em Jardim de Piranhas no RN, era filho de Amaro Cavalcanti e Ana de Barros. Foi ordenado sacerdote em 30 de novembro de 1871. Realizou a primeira missa em Caicó quando tinha apenas 23 anos e assumiu a paróquia de Nossa Senhora da Apresentação, antiga catedral de Natal, em 1881.

Foi nessa época que ele passou a ser conhecido pela sua extrema solidariedade, Padre João Maria marcou sua vida com uma meta bem definida: ajudar aos mais pobres. A determinação em estar ao lado dos que precisam, foi confirmada quando o Rio Grande do Norte foi atingido por uma epidemia de varíola, no final do século XIX , seguida de uma grande seca. Padre João Maria também distribua alimentos as pessoas mais pobres da cidade. Acabou morrendo em 16 de outubro de 1905, da mesma doença que tanto combateu, a varíola.

Desde então, é considerado como o Santo de Natal, aonde foi construída, por trás da Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação, uma praça em sua homenagem, lá existe um busto seu, onde fieis costumam fazer promessas, se benzem com água benta e agradecem ao "santo" com pequeno objetos que fazem alusão às graças obtidas, a ele são atribuídas inúmeras graças, principalmente as que amenizam o sofrimento dos fiéis.

Matriz (visão frontal)

Matriz

Vista Lateral da Matriz

Igreja Matriz

Vista frontal da Matriz

Agora passemos a está bela igreja bem em frente ao memorial a antiga catedral da cidade, a igreja de Matriz da Nossa Senhora da Apresentação, foi o primeiro templo que se construiu na Cidade, inaugurada no século XVII. Localiza-se na Praça André de Albuquerque no bairro da Cidade Alta, dentro dela foram descobertas importantes pinturas do século XVII.